Tecnologia
CORREIO POPULAR
Campinas, terça-feira, 29 de maio de 2012
Digital
Editora: Silvana Guaiume silvana.guaiume@rac.com.br
Apresentado pela Intel como uma nova categoria de computador, no Developer Forum, em
São Paulo, o equipamento que tem como proposta substituir notebooks e tablets começa a ser produzido no Brasil; até o final deste ano, 20 novos modelos serão lançados por 11 indústrias
Ultrabook ganha corpo no mercado brasileiro
Fotos: Divulgação
Silvana Guaiume
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
silvana.guaiume@rac.com.br
Quase um ano depois de lançado pela Intel, em junho do ano passado, os ultrabook começa a ganhar corpo no mercado brasileiro. Até o final deste ano, a expectativa é de que ao menos 20 modelos de 11 fabricantes estejam disponíveis nas lojas nacionais. Parte deles terá a tela sensível ao toque, numa tentativa de aproximar o produto dos tablets. Outros reproduzirão capacidade de processamento de notebooks mais robustos. Embora os executivos da Intel tenham evitado comparações, o presidente da empresa no
Brasil, Fernando Martins decretou: “É melhor que os dois.” A Intel insiste que o ultrabook não é apenas um note mais fino, mas uma
“nova experiência”, conforme define Martins, descartando ainda comparações com o que poderia ser seu mais próximo concorrente, o MacBook Air, da Apple. “É o melhor dos dois mundos, pode ser um tablet quando se quer e um notebook quando é preciso”, disse Martins.
A nova máquina é um conjunto de inovações que incluem uso de novos materiais, como o plástico, e tecnologias como a memória
SSD, mais compacta, no lugar do disco rígido, e os transístores de 22 nanômetros. A Intel criou um fundo de US$ 300 milhões para pesquisas em inovação de hardware e outro de US$
100 milhões para investir em novos programas e aplicativos. Martins lembra que cabem três ultrabooks
“dentro” de um notebook.
Cita como vantagens as cinco horas de autonomia da bateria e a