Tecnologia e desenvolvimento humano
"O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, ao marginalizar a educação formal, o ensino profissional e a pesquisa, limitou a modernização, abastardou a competitividade e, em conseqüência, perdeu a visão do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, como projeto hegemônico permanente. Perdeu o seu tempo, ao crescer marginalmente, nos últimos 20 anos. Aceitou, assim, a mediocridade do subdesenvolvimento imposto por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e toda a vida nacional, com visão personalista, cartorial, eleitoreira e de curto prazo.
Nesse quadro, ainda presente, dificilmente se pode esperar, em curto e médio prazos, o benefício de reformas político-institucionais macroeconômicas, capazes de aliviar o peso absurdo do Estado brasileiro sobre a sociedade, e abrir caminho para a modernização e a desburocratização do país, condição para alcançar maior capacitação competitiva, que estimule o crescimento econômico e viabilize a desejada inserção internacional como instrumento da sustentação do crescimento e não fator para o seu aviltamento." Forum Nacional 2007 - Debates
CRESCIMENTO
O Brasil conseguiu crescer em média 6 % ao ano entre 1930 e 1980 e assim triplicou no período sua participação no PIB mundial. Já entre 1981 e 2009, a economia brasileira perdeu muito de seu dinamismo, expandindo-se apenas 2,7 % ao ano, em média.
A conseqüência foi o país ver encolher de 3,9 % para apenas 2,7 % do PIB mundial nesses anos perdidos. Em 2009, a economia brasileira patinava por causa da recessão mundial, vindo a encolher 0,2%. Mesmo assim, voltava naquele ano a ser a 8ª economia mundial.
No primeiro semestre de 2010, houve uma reviravolta de forte crescimento, o que passou a indicar um crescimento superior a 7% no ano.
Com o desempenho limitado e conservador do governo Lula desde 2003, as expectativas internacionais em relação à Economia do BRASIL puderam mudar para melhor, mas somente com visão