tecnicas de estudo
Quando falamos em técnicas de estudo para as provas discursivas, devemos ter em mente dois pontos: primeiro, é praticamente impossível se preparar bem sem a orientação de um bom profissional, que avalie os textos e ajude a melhorá-los; segundo, esse profissional precisa conhecer não só a teoria de como se produzem dissertações, mas também ter muita experiência na produção textual.
Isso porque é fácil dizer a um aluno que um texto precisa de clareza, objetividade e concisão, mas nem sempre quem aponta os defeitos de um texto sabe como orientar os alunos sobre como corrigi-los. Em suma, aulas teóricas sobre redação, como mera apresentação de modelos, não são suficientes para levar o candidato a dominar a técnica de escrever com segurança e destreza. A prática e a orientação sistemática por profissional gabaritado são o atalho para o sucesso.
A preparação deve começar como em qualquer disciplina, pela leitura do edital. A Banca pede um texto sobre a atualidade ou quer saber se o candidato sabe discorrer sobre determinado ponto do edital, ou, ainda, deseja o exame de um estudo de caso. É fundamental conhecer, também, qual é a Banca para obter outras provas semelhantes, já realizadas em certames anteriores. Há diferentes formatos de provas, com ou sem roteiro, com ou sem texto motivador, e antecipar como a prova será apresentada, economiza muito tempo.
Em relação às técnicas para aprender a produzir texto, ao longo de dezesseis anos de trabalho, temos conseguido relativo sucesso utilizando a estratégia de desmontagem de textos aprovados com boa nota e da intelecção de temas diversos. Em relação a este, o melhor caminho é sempre transformar os temas em perguntas sim ou não ou em perguntas com pronomes interrogativos. Se uma Banca propõe que se escreva sobre “cotas como mecanismos de acesso ao ensino superior”, fica mais fácil começar a pensar sobre o tema se o transformarmos em pergunta, por exemplo: as cotas são um mecanismo justo de acesso ao