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Até que ponto a língua pode ser considerada um factor de exclusão social
Qualquer grupo ou indivíduo que não tem acesso as principais instituições de uma sociedade, que de forma directa ou indirecta é negada a participação em qualquer processo, são chamadas ex: designa-se exclusão social.
Paradoxalmente, a realidade moçambicana demonstra que a maioria da população não tem o domínio da língua oficialmente implantada no território. O facto de se usar exclusivamente o português em todas as actividades públicas pode trazer problemas de diverso tipo à sociedade entre as quais a fraca participação da população na via pública. O facto de se usar o português como língua oficial que não é dominada por todos os moçambicanos, pode levar a descriminação de alguns. Por outro lado, pode-se pensar que o uso exclusivo da língua portuguesa poderá ser uma solução para eventuais problemas tais como o regionalismo e as guerras étnicas, que podem advir de uma realidade multilingue. Neste caso, a língua portuguesa se assume como uma língua de união entre os grupos etrolínguisticas e talvez só assim é que teremos realmente uma verdadeira democracia no país. Por exemplo: Na area de trabalho municipal em que se usa apenas a lingua portuguesa como lingua de trabalho, o acesso e participação da maioria dos cidadãos no processo democratico fica limitado, causando a exclusão social.
(Segundo Ricardo Mudaukane)
A língua Portuguesa apos a independência foi considerada como língua oficial pelo estado moçambicano, mas so a maioria e que fala, esta considerada ‘’Elites da Terra’’.
A língua portuguesa é um factor de exclusão de todos os domínios da vida no nosso país. Ex: (o nivel politico e economico) poucos são os moçambicanos que tem acesso ao teor do descurso pulitico e de oportunidade de emprego e até de negócio que enfelizmente é quase que exclusivamente veiculado e processado atravez da língua oficial.
A nivel social, e como se sabe alguns circulos de interece, o não domínio da

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