tec basicas
INTRODUÇÃO
O conceito de saúde reflete a conjuntura social, econômica, política e cultural. Ou seja: saúde não representa a mesma coisa para todas as pessoas. Será influenciado pela época, o lugar ou a classe social e dependerá também de valores individuais, de concepções científicas, religiosas e filosóficas. Da mesma forma, o que é considerado doença varia muito. A primeira concepção, mágico-religiosa, entende que doença resulta da ação de forças alheias ao organismo que neste se introduzem por causa do pecado ou de maldição. Para os antigos hebreus, a doença não era necessariamente devida à ação de demônios, ou de maus espíritos, mas representava, de qualquer modo, um sinal da cólera divina, diante dos pecados humanos (SCLIAR, 2007).
A medicina mágico-religiosa, predominante na antigüidade, se inseria em um contexto religioso-mitológico no qual o adoecer era resultante de transgressões de natureza individual ou coletiva, de forma que, para reatar o laço com as divindades, eram feitos rituais que assumiam as mais diversas feições, conforme a cultura local, liderados pelos feiticeiros, sacerdotes ou xamãs. As relações com o mundo natural se baseavam em uma cosmología que incluíam deuses caprichosos e espíritos tanto bons como maus. Os indivíduos pensavam a doença em termos desses agentes cabendo aos responsáveis pela prática médica da época aplacar essas forças sobrenaturais. Esse enfoque é ainda hoje aceito por muitas pessoas, em associação com elementos da medicina ocidental, dita cientifica (BARROS, 2002).
O objetivo deste estudo foi realizar um resgate acerca da evolução dos conceitos de saúde, evidenciando-se e discutindo as principais ideias dos pensadores que influenciaram na construção de tais conceitos.
DESENVOLVIMENTO