teatro
O REI LEÃO: A turma lá do céu deve estar muito irritada com a gente para nos mandar um castigo deste.
A CORUJA: O que você acha que podemos fazer?
O REI LEÃO: Vamos tentar reconquistar a confiança de Deus oferecendo-lhe um sacrifício.
O CHACAL: E quem, deve ser sacrificar majestade?
O REI LEÃO: Aquele que, na sua vida cometeu mais erros.
A CORUJA: Como faremos isto majestade?
O REI LEÃO: Cada um de nós deverá publicamente tudo que fez de errado.
A TARTARUGA: E quem vai começar?
O REI LEÃO: Começarei por mim.
O REI LEÃO: Sou guloso e devorei muitos carneiros.
A RAPOSA: Isso não foi erro majestade, são inúteis.
O TIGRE: Também errei, comi carneiros e pessoas que andavam na floresta.
A RAPOSA: O senhor fez uma boa ação impedindo que eles destruíssem a floresta.
O URSO: também devorei muitos homens.
A RAPOSA: O que isso companheiro, não fez mais que sua obrigação, defendendo nossos direitos.
O BURRO: Meu erro foi comer verdura da horta do convento.
TODOS OS ANIMAIS: Que horror, onde se viu isto, comer as verduras, isto é um pecado mortal.
O REI LEÃO: Foi por sua culpa que os animais estão morrendo.
A TARTARUGA: O que devemos fazer com ele majestade? Qual o castigo?
O REI LEÃO: Vou ter de consultar o Júri.
O REI LEÃO: Qual a punição deve aplicar ao burro senhores Jurados.
O JURI: Majestade. Um pecado desta dimensão, a única punição deverá ser a morte.
O REI LEÃO: Muito bem pessoal, então que o burro morra.
BURRO: Más, majestade, vocês comeram carneiros, homens e outros animais, e eu só comi alguns pés de verduras?
O REI LEÃO: Não interessa aqui quem determina quem vai morrer ou viver sou eu.
A RAPOSA: É isto ai majestade, errou tem que pagar