teatro
Barroco Mineiro
Igreja de Ouro Preto
Foto: Zeca Rodrigues
Minas Gerais reúne o mais importante acervo arquitetônico e artístico do período colonial brasileiro, preservado em cidades de fama internacional como Ouro Preto, Diamantina e Congonhas do Campo, ricas pela profusão de obras-primas do estilo barroco, nas quais se destacam os trabalhos de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Mestre Athaíde.
São sete conjuntos urbanos, dez conjuntos arquitetônicos e paisagísticos, 164 edificações isoladas e 20 acervos de bens móveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) acrescenta a esse grupo mais onze conjuntos urbanos, 37 conjuntos arquitetônicos e paisagísticos, 77 edificações isoladas e dois bens móveis isolados, todos tombados no nível estadual, além dos bens elevados a Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Dentro da política preservacionista do estado, integram-se a este acervo os bens de interesse municipal tombados pelos Conselhos Municipais de Cultura em todo o estado, que em 2008 somaram 649 localidades, ou seja, mais de dois terços do número de municípios mineiros.
Além de sua dimensão, o acervo cultural de Minas Gerais destaca-se pela extensão e integridade de seus conjuntos urbanos, pela singularidade e diversidade das suas manifestações estilísticas e por contemplar a representação de vários ciclos históricos. Muitos são os historiadores e críticos de arte e arquitetura que exaltam a importância do conjunto patrimonial de Minas Gerais no contexto da história universal, entre eles Germain Bazin, John Bury e Lúcio Costa.
Igreja São Francisco de Assis.
Foto: Elton Melo
Aleijadinho, Filho do mestre-de-obras português Manuel Francisco Lisboa e da escrava Isabel, o arquiteto, escultor e entalhador Antônio Francisco Lisboa, nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto e é considerado a maior expressão da arte brasileira