Ouviram do Ipiranga as margens plcidasDe um povo herico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios flgidos,Brilhou no cu da ptria nesse instante. Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com brao forte,Em teu seio, liberdade,Desafia o nosso peito a prpria morte Ptria amada,Idolatrada,Salve Salve Brasil, um sonho intenso, um raio vvidoDe amor e de esperana terra desce,Se em teu formoso cu, risonho e lmpido,A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela prpria natureza,s belo, s forte, impvido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada,Entre outras mil,s tu, Brasil, Ptria amadaDos filhos deste solo s me gentil,Ptria amada,Brasil 2. Povo nag L, L, L, L, L vem frica, povo nagL, L, L, L, Negro em barco de branco chegou. Congo, Guin, MoambiqueAngola, Sudo, raa negra arribouVento na vela, no lomboA aoite do branco a pele marcouMar sepultou corpo negroNos braos do banzo o negro dormiuAcolhe o filho IemanjNegro livre no pode ficar no navio Pisando Amrica, ndiaNo porto vendido escravo ao sinhTendo perdido sua terraVenderam sua nega, perdeu seu xodPelo de cana, chibataSenzala, castigo negro aguentouOxal Jesus CristoRezou diferente, o branco o forou. Resiste o negro ao tirandoQuilombo criando, a libertaoLuta Zumbi com sua genteRegando o abrolho da nova naoNegro criou a histriaFicou na memria, cultura BrasilLevanta, povo africanoTua garra mostrando, tua gana, teu brio 3. Navio Negreiro (capoeira) Navio negreiroTumba flutuanteTerra me distante Dor e desesperocoro navio negreiroSegue a nau errante Singrando saudades frica distanteOua meus cantarescoro navio negreiroMe que perde o filhoRei perde rainhaPovo perde o brio Enquanto definha 4. Guerreiro do Quilombo (capoeira) Sou Guerreiro do Quilombo, QuilombolaL l l Eu sou Negro dos Bantos de AngolaNegro nagFomos trazidos pro BrasilMinha famlia separouMinha mana foi vendidaPra fazenda de um senhorO meu pai morreu no troncoNo chicote do feitorO meu irmo no tem a orelhaPorque o feitor