Teatro
CENTRO DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA LICENCIATURA – DIURNO
EDUCAÇÃO MUSICAL
Acadêmica: Graziela Flores Batista
O texto “Reflexões sobre a educação musical” e o vídeo “Breve história da educação musical”, trazem alguns aspectos e o contexto histórico da inserção do ensino de música no currículo escolar.
Existiam milhões de índios quando o Brasil foi descoberto, em 1500, os quais transmitiam a cultura para as suas gerações de maneira oral e informalmente, cantavam e dançavam com os instrumentos criados por eles (percussão e flauta de bambu, por exemplo).
Com a chegada dos portugueses ao nosso país veio juntamente uma “nova música”, a música grega. Alguns anos após, em 1549, com a vinda dos jesuítas iniciou-se o ensino da música grega ocidental, sendo um excelente método de ensino para a catequização dos índios. Em 1554 fundou-se a primeira Escola da Companhia de Jesus no país e em 1555 a primeira peça foi apresentada, “O auto da pregação universal”.
Em 1759, uma reviravolta ocorre e os jesuítas são banidos, prejudicando a educação, sendo esta de controle do estado que a secularizou e padronizou o currículo escolar. Com a chegada de D. João VI ocorreram alguns acontecimentos musicais que contribuíram para o Brasil, como concertos, criação de orquestras e bandas, professores particulares de instrumentos, fundação de escolas musicais, oficialização do ensino de música nas escolas públicas e a instituição da música como disciplina na formação de professores, além da formação de professores de música. Entretanto o ensino de música em instituições públicas não sofreu alterações reais em sala de aula, continuava tendo como objetivo a profissionalização (somente para quem tinha vocação) e com pensamento de outras épocas (por exemplo, estudar música erudita).
Já no século XX, John Dewey (Escola Nova) introduzia o ideal de que todos possuem potencial musical, e este deveria ser desenvolvido junto com outras potencialidades básicas. No