Teatro
FACULDADE DE EDUCAÇAO E CIÊNCIAS HUMANAS
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
O teatro, a música e eu.
As primeiras experiências musicais vividas por mim, e por todos os meus irmãos ocorreram em casa. Num tempo de muito trabalho rural, e como moradora da zona rural que sempre fui, cresci ouvindo histórias e músicas dessas respectivas histórias. As cantigas de roda, os contos de fada, ou mesmo as invenções paternas e maternas embalavam a musicalidade e a imaginação da então menina. Anos mais tarde, por volta de 1965, começaram as primeiras aulas. Muita alegria e música, o teatro começou a ser inserido por meio de fantoches, eram momentos mágicos.
Desta forma, ao traçar um paralelo, teatro/música, é perceptível que o primeiro contato com a música foi em casa, porém com o teatro foi na escola. Entretanto, como moradora de zona rural as mudanças no paradigma do ensino de arte, bem como os fundamentos legais mais atuais, não alcançavam a pequena escola do Triunfo, hoje território de Goiabeira-MG. O ensino da arte era livre seguindo um padrão mais parecido com a “educação através da arte”, apesar de já estar sob a regulamentação legal da Educação Artística. Com o fluir dos anos as atividades de música e teatro foram se tornando mais presentes na escola e, consequentemente, decrescendo em casa. A música e até mesmo a dança, sempre tiveram uma presença mais marcante, pois existiam muitas danças regionais, que inclusive são preservadas até hoje, e a escola cativava isso. O teatro se tornou mais evidente apenas quando fiz o magistério, antigo curso normal. Pois neste ponto, o objetivo era me adequar à educação das outras crianças e, portanto, deveria obedecer aos fundamentos legais já na década de 90, sob orientação da Lei de nº 9394 de 1996. Hoje, atuante na área, sigo o projeto da Secretaria de Estado de Educação e seu plano básico para o ensino da arte, fazendo adaptações, conforme Fusari e Ferraz apregoam