Teatro Iracema
Papéis
JOSÉ DE ALENCAR: JULIANA
IRACEMA: YUGO
POTI: ELIANE
IRAPUÃ: GREISY
ARAQUÉM: DARA
MARTIM: IZABELLE
Peça Iracema
Narração: Durante a caçada, Martim se perde dos companheiros pitiguaras e se pôs a caminhar sem rumo durante três dias. No interior das matas da tribo tabajaras estava Iracema. Iracema era a virgem dos lábios de mel, tinha os cabelos mais negros que as asas da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
_ Iracema: Você esta bem? (olhando para Martim surpresa e amedrontada o feriu com uma flecha) (arrependida)
_Martim: Quebras comigo a flecha da paz!
_ Iracema: Como você sabe minha língua? E de onde você veio?
_ Martim: Vim de muito longe das terras que foram dos seus irmãos e agora são dos meus.
_Iracema: Sô da tribo tabajaras vamos pra cabana de Araguem e ele cuidara de você.
Narração: Iracema leva o estrangeiro à cabana de seu pai Araguem, o grande Page da nação tabajara.
_Iracema: Pai, pai ele chegou ele é da tribo dos Piti_guaras, mas é do bem ele pode ficar aqui?
_Araguem: Veio bem é tupã que traz o hospede a cabana de Araguem, seja bem vindo a cabana de araguem, aqui terá a disposição de mil guerreiros e mil virgens todas as noites para ti servir.
_Martim: E Iracema?
_Araguem: Iracema guarda o segredo de jurema, se ela for tua ela morrera.
_Martim: Então vou repousar em sua taba e amanhã seguirei meu caminho.
Narração: Naquela noite, os tabajaras recepcionavam festivamente seu grande chefe Irapuãn, vindo para comandar a luta contra os inimigos piti_guaras. Aproveitando a escuridão Martim resolve para ir embora.
_Iracema: Porque guerreiro branco vai embora?
Martim: Tenho que encontrar meus amigos nos cantos do piti_guaras, mas guardarei a lembrança de Iracema na memória.
_Iracema: Mas se guerreiro branco gostasse mesmo de Iracema não iria embora.
Então aguarde ate que meu irmão volte para te guiar pela mata.
_Martim: Se Calbi não voltar ate amanhã ao por do sol eu irei.
Narração: