TEATRO - Dom Bosco
Introdução
Voz do narrador: Não existe modelo de perfeição. Somos humanos, somos falhos, somos pecadores. Mas Deus, em sua infinita e poderosa misericórdia, quis contar conosco e nos incluiu em seu plano de salvação. Embora o pecado original tenha adentrado ao mundo, e assim, tenha abundado em inúmeros corações, eis que a Palavra do Senhor se faz verdade, e nos faz crer: “onde abundou o pecado, superabundou a graça”.
Deus, o Pai, o criador, nos envia seu filho como resgate e salvação da humanidade. E é Ele quem nos livra de todo o mal e faz semear em nossa alma apenas o grande ideal: precisamos seguir seus passos, precisamos ser de Deus, precisamos espalhar a boa nova, precisamos fazer da terra o céu, precisamos ser luz onde há escuridão, precisamos ser modelo da redenção.
Assim nos diz o Senhor: Antes que no seio da tua mãe fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações.
Uma pessoa, muito bem conhecida por nós, assumiu essa verdade, abraçou com toda a alma e vontade. E viveu o plano do Pai. João Melchior Bosco, o grande Dom Bosco.
Ao colocar-se a serviço do Reino de Deus, ao doar-se segundo por segundo, ao renovar seus votos e desejos a cada dia, eis que ele cumpre o grande sonho de Deus. Bosco soube calar o coração, e ouvir com o profundo do seu ser as verdades e promessas do Criador. Ele teve coragem, a força que saiu de seu coração, e o fez agir. Em nenhum momento se resignou, mas sim, se entregou.
Hoje, ao reviver, ver, sentir, e meditar a vida e obra de Dom Bosco podemos ter somente uma certeza: o pai e mestre da juventude é modelo de fé. Ele quis pra si muito mais que meros seguidos, alunos, amigos... Ele quis pra si: almas. “Dai-me almas e ficai com o resto. O que importa é a juventude santa”.
Que saibamos e acreditamos que é necessário perder a nossa vida para poder tê-la. Loucura para o mundo, sabedoria para Deus.