TDM
Introdução
Imagine por exemplo que tenhamos 30 telefones em uma cidade e precisamos conectar esta cidade a outra. Se não usássemos a multiplexação, teríamos que fazer tal comunicação “passando” os 30 cabos que ligam os telefones até a outra cidade.
Teríamos neste caso algo como o apresentado a seguir:
1
2
Cidade A
29
...
Cidade B
30
Imaginar algo para uma cidade de 30 pessoas ainda é fácil, agora imagine isso para um cidade como o Rio de Janeiro que tem algo em torno de 6 milhões de pessoas, neste caso fica bem complicado. A melhor forma de sanar isso é multiplexar, ou seja, usar um único meio que suporte o envio de todas as informações. Como exemplo, vejamos a figura abaixo:
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1
2
...
29
MUX
Cidade A
DEMUX
Cidade B
30
2
...
29
30
O que temos acima é um exemplo de multiplexador, ele envia seqüencialmente os canais que neste caso são de 1 a 30 e o DEMUX (demultiplexador) da cidade B seqüencialmente conecta a saída o canal que está sendo multiplexado no momento.
Poderíamos montar um circuito multiplexador com base em chaves e teríamos algo como o apresentado a seguir, de forma a facilitar a compreensão de multiplexadores:
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www.cerne-tec.com.br
Observe que neste caso chaveando a chave SW2 e SW1 ao mesmo tempo teremos como chavear neste caso até 10 canais.
Multiplexação por Divisão do Tempo
A Multiplexação por Divisão do Tempo ou TDM (Time Division Multiplexer) é muito usado em Telecomunicações, por exemplo, para transmissão da voz.
Normalmente falamos na faixa de freqüência que se vai de 0 até 4000 Hz. Como a voz é analógica, a mesma deve ser convertida para um formato digital de forma que em seguida possa ser multiplexada. Para isso primeiramente o sinal é amostrado, neste caso a 8000 Hz que é chamada de Frequência de Nyquist pois de acordo com o estudo de tal cientista, para amostrarmos um canal analógico de voz precisamos de uma freqüência no mínimo o dobro da