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Comunicação não-verbal

A comunicação não-verbal é substituível e tem intenções subentendidas. Por exemplo, não tenho de assumir a minha discordância porque tenho imensas técnicas ao meu dispor para dar a entender/passar a mensagem de que não concordo.
A comunicação não-verbal existe: mesmo sem entender a língua falada, há a possibilidade de se ter uma ideia de como os outros se sentem. Sem qualquer experiência formal, qualquer pessoa já foi capaz de reconhecer e interpretar mensagens que outras pessoas enviaram não-verbalmente.
Tem valor comunicativo: não existe uma maneira de evitar a comunicação não-verbal, mesmo que nem sempre exista a intenção de enviarmos mensagens (os comportamentos deliberados diferem dos não-intencionais). Todos nós estamos num constante envio de mensagens não-verbais, o que significa que há uma fonte constante de informações disponíveis sobre nós e os outros - a sintonização com esses sinais ajuda a que estejamos mais cientes de como as pessoas à nossa volta se sentem/pensam, estando nós mais aptos a responder ao comportamento delas.
É primariamente relacional: juntamente com o gerenciamento de identidade (luta para criarmos uma imagem de nós mesmos como queremos que os outros nos vejam), a comunicação não-verbal permite-nos definir o tipo de relacionamento que queremos estabelecer com os outros, podendo pensar na ampla gama de formas de comportamento exibidos aquando do cumprimento de uma pessoa. Apresenta uma terceira função social - transmitir emoções não desejadas ou que não possamos expressar.
É ambígua: é frequentemente difícil de interpretar com precisão. Em experiências de laboratório notou-se que é mais difícil de identificar expressões faciais negativas (medo, tristeza, raiva e repulsa). É preciso considerar vários fatores na interpretação de um comportamento não-verbal: o contexto em que ocorre, o histórico do relacionamento com o emissor da mensagem, o seu humor e sentimentos.
É condicionada culturalmente: as culturas têm