PRODUÇÃO DA GARRAFA PET: UMA VISÃO ESTATÍSTICA DO PROCESSO
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA
ProDUÇÃO DA GARRAFA PET: UMA VISÃO ESTATÍSTICA DO PROCESSO
CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Danielle Moreira, Desireé Arêdes, Débora Athayde, Pamela Melo, Sâmara Taynara
Professor TIDIR Orientador: Gilmar Luiz de Borba
Professores Co-Orientadores: André Luis Braga de Carvalho, Ana Paula Moreira Barboza, Lucelia Viviane Vaz Raad, Olympio Augusto de Vasconcellos Duarte
Resumo: O presente trabalho tem por finalidade apresentar um estudo sobre a produção da garrafa PET (Politereftalato de Etileno), enfatizando os processos estatísticos na produção do mesmo. Através da análise dos dados da produção da resina PET no Brasil entre o período de 2000 a 2013 foi possível calcular a moda, mediana, média, variância e o desvio padrão. Em suma, o trabalho busca aliar à estatística ao processo produtivo, melhorando a produtividade e qualidade de seus produtos.
Palavras-chaves Produção, garrafa PET, processos estatísticos, processo produtivo.
1. Introdução
A primeira fibra sintética teve origem no ano de 1930 com Wallace H. Carothers, entretanto, sua baixa temperatura de fusão e baixa estabilidade hidrolítica comprometiam a qualidade do produto. Em 1946, Whinfield e Dickson descobriram o politereftalato de etileno (PET), o qual apresenta alta temperatura de fusão (~265°C) e alta estabilidade hidrolítica, sendo ideal para as suas futuras aplicações (BANNACH, 2011).
O PET chegou ao Brasil no ano de 1988, sendo primeiramente empregado na indústria têxtil. A partir de 1993 ganhou forte expressão no mercado de embalagens, visivelmente para os refrigerantes. Hoje o PET esta presente nos mais diversos seguimentos do mercado (Romão et al., 2009).
Na atualidade, o PET é um dos termoplásticos mais produzidos em escala mundial, atingindo no final da década de 90 uma produção mundial com estimativa de 2,4 × 10^10 kg. O êxito deste material se deve a suas propriedades mecânicas, químicas,