tccc geografia
AUTORES1
1- INTRODUÇÃO
A compreensão dos processos geomorfológicos em ambientes urbanos exige a apreensão da história, ou seja, como o homem vem se relacionando com a natureza, considerando-se a estreita relação com a ciência e a tecnologia. Essa relação produz objetos técnicos capazes de acelerar o tempo do que fazer e, acelerando o tempo, modificam processos qualitativa e quantitativamente.
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2- DISCUSSÃO
A vulnerabilidade ambiental é compreendida neste trabalho como a fragilidade do relevo no ambiente urbano diante do ato da ocupação, de tal modo que o equilíbrio dinâmico é quebrado ao ponto de manifestar impactos neste ambiente.
Por isso, os estudos da vulnerabilidade ambiental a ocupação do relevo, deve considerar a compreensão do histórico de ocupação e expansão territorial urbana das cidades.
No caso de Presidente Prudente-SP, a ocupação iniciou-se nas áreas de topos (Figura 01) das colinas suavemente onduladas (NUNES et al., 2006; PEDRO, 2008), e a partir do momento que este compartimento geomorfológico foi completamente ocupado, a expansão territorial urbana passou a incorporar novos compartimentos do relevo. Dessa forma, as altas e médias vertentes, assim como algumas cabeceiras de drenagem foram apropriadas e ocupadas.
Figura 01. Espacialização dos compartimentos geomorfológicos e malha urbana da cidade de Presidente Prudente-SP
Fonte: NUNES et. Al., (2006).
3- RESULTADOS PARCIAIS
É possível constatar a partir da análise da carta de vulnerabilidade à ocupação do relevo (elaborada a partir do cruzamento das variáveis: declividade, tipo de solo, tipo de rocha, afloramento do lençol), que alguns compartimentos geomorfológicos apresentam baixo grau de vulnerabilidade à ocupação (Figura 03).
No compartimento geomorfológico planícies aluviais predominam as formações quaternárias, Planossolos e Gleissolos considerados solos mal drenados. Este compartimento compõe as áreas identificadas com alta vulnerabilidade