TCC
UNIFAI
2009
Resumo
O presente trabalho pretende apresentar, por meio de uma análise fenomenológica, as concepções de mundo mitológicas, as características da religião grega antiga a partir de crenças ao culto dos mortos e dos temas a ela relacionados, como a questão da imagem e da vida post mortem. Para isso, julgou-se necessário observar como a morte, em consequência do rito de passagem, reatualiza os mitos, projetando o Homem ao sagrado, pois este de modo restrito participa dos atos comuns dos deuses. A morte, neste sentido, representava imageticamente uma realidade disforme de significado e de ato no agir humano.
Palavras – Chaves: fenomenologia, morte, mitologia Sumário
Introdução
Capítulo I – O Homem e a Morte
1.1. Eidolon: Imaginário Grego
1.2. Psiquê: Alma Humana
Capítulo II – Fenômeno Religioso: o sagrado, o rito e o mito
Capítulo III - A Morte na Mitologia Grega
Conclusão
Bibliografia Introdução
Este trabalho trata da morte como o fundamento dos sacrifícios. É através da morte que, a partir de sua cultura, o homem transcende a si mesmo e coloca-se mediante as divindades. Pela experiência deste mistério a relação do humano com o sagrado, constitui-se como uma projeção, que vai além do aspecto religioso; ela alcança o mundo imagético dos mitos, que é o fundamento da cultura grega antiga.
O mito é um relato de acontecimentos ocorridos num determinado tempo da história, instauradas na Hélade por meio das intervenções dos entes sobrenaturais, transformando-as numa realidade que passou a existir, e posteriormente a origem de um modo de se interpretar o mundo, que são as cosmogonias e teogonias.
Mediante a mitologia grega, os helenos interpretavam o mundo e a sociedade a partir da religião, das crenças que se tinham acerca da morte, do nascimento e do destino humano. Neste sentido, tais figuras mitológicas deslocam o sentido que o Homem devia dar aos fenômenos a ele apresentados, e os