TCC- trabalho de conclusão de curso
1.1. Gênese da Programação Orientada a Objeto
A origem da POO vem da linguagem Simula (Simula Language), concebida na Noruega por Kristen Nygaard em 1961, que, como o nome indica, foi criada para fazer simulações; entretanto, seu uso aflorou um conceito que até então passava “despercebido” pela maioria dos projetistas: a similaridade com o mundo real! A partir de então, surgiu a linguagem SmallTalk, que pode ser considerada uma linguagem OOP de pura linhagem, isto é, ela que implementa todos os conceitos de orientação ao objeto. Por isso é considerada a melhor linguagem de comunicação com os usuários devido ao fato de trazer dentro de si conceitos puramente do mundo real: os Objetos. O resultado foi uma linguagem muito poderosa que provê modelos exatos para transações comerciais, interações de sistemas, transferência de informações e muito mais... Mas, por que então, no momento atual (mesmo após passados cerca de 25 anos) não se vê aplicativos comerciais desenvolvidos em SmallTalk !? A verdade é que SmallTalk foi uma concepção muito revolucionária para o seu tempo; necessitava de “hardware” muito poderoso para implementação de um simples programa, o que a tornava inviável na época de sua criação. Entretanto, a partir do final da década de 80, o poder de processamento (e de memória) dos microcomputadores aumentou consideravelmente (além dos preços baixarem continuamente); desse modo, a partir do início da década de 90 os produtores de softwares e, em particular, os desenvolvedores começaram a olhar as linguagens orientadas ao objeto como a “salvação da pátria” uma vez que o fantasma da famosa “crise do software” começou a rondar assustadoramente...
1.2. A Importância da POO
Com a maciça divulgação dos produtos “orientados ao objeto” muitas perguntas ficaram no ar: “Qual a verdadeira razão de usar a OOP?” , “O que realmente podemos esperar da OOP?”, “Vale a pena investir na OOP?” “Qual o custo x benefício de