Tcc pragas de cana de açucar
Ronny Dhayson da Costa Gonçalves
Bacharelando em Agroindústria
Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias
Universidade Federal da Paraíba
1. Introdução A castanha-do-pará (Bertholletia excelsa H.B.K) é nativa da Floresta Amazônica. Embora tenha nomes tipicamente brasileiros, sendo chamada no exterior de “Brazil nut”, ela está presente nas Guianas, Venezuela, Brasil, leste da Colômbia, leste do Peru e leste da Bolívia e é a única espécie de gênero Bertholletia. No entanto, atualmente é abundante apenas no Estado do Acre, no norte da Bolívia e no Suriname. Para muitos, a castanha-do-pará (Bertholletia excelsa H.B.K) é considerada uma castanha, no entanto, para os especialistas, ela é uma semente, porque as castanhas são formadas por polpa branca e saborosa revestida por uma casca fina e brilhante, que não é o caso. Ao contrário, seu fruto é um pixídio lenhoso, globoso, com tamanho variável que recebe o nome de “ouriço”. As sementes ou “castanhas” são de forma angulosa, tendo no seu interior a “amêndoa”, de alto valor econômico e nutricional. O “ouriço” permanece na árvore por 15 meses, quando chega a pesar cerca de 1 Kg. Ao amadurecer, despenca do alto da castanheira, uma das maiores árvores da Amazônia, que chega a atingir entre 30 e 45 metros de altura. O maior produtor e exportador mundial da castanha-do-pará é a Bolívia, respondendo por cerca de 50% de toda a produção. O Brasil é o segundo maior produtor, que responde por aproximadamente 40% da produção mundial. Seu valor biológico é grande para fins alimentícios, pois contém em torno de 17% de proteína – cerca de cinco vezes o conteúdo protéico do leite bovino in natura. Fator importante, também, é que a proteína desta semente possui os aminoácidos essenciais ao ser humano. Seu teor de gordura é extremamente elevado, em torno de 67%, com somente 7% de carboidrato