TCC Parte 2 4
As empresas, grandes e pequenas, a mais tempo no mercado ou que hoje venham a ingressar, estão competindo por fatias de um mercado globalizado, altamente competitivo, com margens de lucro reduzidas e conduzidas por estratégias das mais diversas, mas que objetivam a sua sobrevivência, vislumbrando a continuidade de suas operações. Esta sobrevivência diante da acirrada competição, somente é possível através de práticas de redução de desperdícios, ou seja, redução de custos e maximização de suas operações para que venham a ter preços competitivos aos da concorrência. Nos últimos anos o perfil de muitos mercados vem mudando rapidamente, alguns setores mais exigentes que os demais, têm como características grande variedade na demanda exigindo um perfil de empresa capaz de dar reposta rápida na esta variedade para manterem-se competitivas e permanecerem no mercado. Para tanto a motivação foco desta foi de estruturar os colaboradores com uma técnica que viesse a identificar prioridades de melhoria na produção e que esta viesse a propiciar uma melhora de performance na troca de ferramentas e ganho de produtividade; Sem tampouco se descuidar da segurança nas máquinas no momento da troca de molde e operação da mesma.
"Para a segurança em máquinas é possível descrever risco de acidente como sendo a chance de um acidente particular ocorrer em um determinado período de tempo, associado com o grau ou severidade da lesão resultante (RAAFAT, 1989)".
A troca rápida de ferramenta (TRF) é um dos conceitos básicos da produção (JIT). Ela foi desenvolvida por Shingo na década de 70, após vários anos de experiência em empresas japonesas, em especial na Toyota Motors, onde conseguiu transformar setups de prensas que consumiam duas horas em três minutos. Shingo, ao tratar o problema dos setups convencionais demorados, identificou quatro grupos de funções tipicamente desenvolvidos durante esse setup de máquinas distribuídos conforme figura 1. Conforme se pode ver na