1 INTRODUÇÃO No Brasil, a maioria dos negócios em funcionamento é constituída de micro e pequenas empresas e por isso são de vital importância para a economia do país. Estas empresas são grandes geradoras empregos e riquezas, o que contribui de maneira significativa para o aumento do produto interno bruto do país - PIB. (HENRIQUE, 2007). Segundo um levantamento realizado pelo Sebrae (2010), 30% das empresas brasileiras fecham suas portas no primeiro ano de vida. De acordo com os dados da Instituição, cerca de 96% das empresas que fecham as portas nos cinco anos iniciais pertenciam ao segmento das micros e pequenas empresas. Grande parte das empresas estão enxugando suas estruturas, e as micro e pequenas empresas aumentando suas participações na economia. Estudos feitos Veronesi (2013) relata que as empresas de micro e pequeno porte representa 85% do total de empresas brasileiras. Constatou-se que no setor comerciário os ciclos das empresas estão diminuindo. Segundo Daft (1999) crescer não é fácil. A cada vez que uma organização entra num novo estágio do ciclo de vida, ela penetra num universo inteiramente novo, com um novo conjunto de regras sobre como a organização deve funcionar internamente e como ela se relaciona com o ambiente externo. O comércio não tem controle sobre seu ambiente externo, em consequência a esse fato são muito dependentes dos recursos a ele disponíveis. Para Daft (1999) ambiente organizacional é definido como todos os elementos que existem fora dos limites da organização e que têm o poder de afetar toda ou parte dela. Vasconcellos (1979) relata que na medida em que a organização cresce, torna-se difícil para a alta administração manter o mesmo nível de centralização da decisão. O crescimento traz como consequência a diversificação e o aumento da complexidade dos problemas técnicos e administrativos. Assim, certas decisões precisam ser tomadas em níveis hierárquicos inferiores, a fim de aliviar a alta administração e tornar mais