TCC Famacia

1 INTRODUÇÃO

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e o Ministério da Saúde, HIV (Human Immunodeficiency Virus – Virus da Imunodeficiência Humana) é o microorganismo chamado de lentivírus porque seu período de incubação é longo, ou seja, o período compreendido entre o contato com o agente etiológico e as primeiras manifestações dos sinais e sintomas é longo. Por isso, este período é lento, podendo esconder a doença causada pelo agente descrito acima. Sendo assim, a pessoa não manifesta a doença, podendo a pessoa ter a patologia sem saber. Este vírus causa a doença chamada AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA, em português). Corroborando com a Secretaria e o Ministério citados acima, HIV não significa ter SIDA, pois várias pessoas são soropositivas, mas não manifestam nenhum sintoma da doença. Quando descoberta e confirmada a doença, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. Para o tratamento existem os medicamentos de escolha, como a: zidovudina (AZT) e didanosina (DDI), por exemplo. Dados obtidos em 2007 por Caraciolo et al (2009), o número de pessoas que fazem tratamento com medicações contra o vírus HIV era de 180.640, das quais 67.234 pessoas eram do Estado de São Paulo. Em 2010, Taquette (2013) descreveu que a taxa de incidência da SIDA de 2010, no Brasil, era de 17,9/100.000 habitantes, segundo dados colhidos pela autora no Ministério da Saúde. Mostrou, ainda, que essa taxa é composta, por maioria, do sexo masculino, mas caminhando para feminização. Percebe-se que esta taxa está controlada, pois métodos preventivos são eficazes para inibir a continuidade da transmissão do vírus HIV.
No Brasil e no mundo existem inúmeros antiretrovirais (medicações que agem contra o vírus de RNA) importantes para o controle da evolução do vírus HIV e da doença, permitindo, dessa forma, que a pessoa viva normalmente, ter seus sintomas amenizados por um período maior. Além dos antiretrovirais, há Centros de Testagem e