Tcc Ectoparasitas
ALINE GONÇALVES DE SOUZA
RELAÇÕES PARASITA-HOSPEDEIRO DE MOSCAS HEMATÓFAGAS EM UMA COMUNIDADE DE MORCEGOS RO-BRASIL
Mogi das Cruzes, SP
2012
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
ALINE GONÇALVES DE SOUZA
RELAÇÕES PARASITA-HOSPEDEIRO DE MOSCAS HEMATÓFAGAS EM UMA COMUNIDADE DE MORCEGOS EM RO-BRASIL
Orientadora: Profa. Dra. Caroline Cotrim Aires
Tema: Parasitismo e Biodiversidade
Proposta de Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Iniciação à Pesquisa Científica do Curso de Ciências Biológicas da UMC, como parte das exigências para aprovação na disciplina de Iniciação à Pesquisa Científica I.
Mogi das Cruzes, SP
2012
1. Introdução
Hoje em dia, por consequência de estudos detalhados, temos o conhecimento de várias espécies ectoparasitos de morcegos, que compreendem as Ordens Siphonaptera, Hemiptera, Dermaptera, Acari e Diptera (MARSHALL, 1982). A grande maioria não tem somente os morcegos contidos em sua dieta, sendo mais generalistas, mas também encontramos ectoparasitas exclusivos de morcegos, como os representantes das famílias Streblidae e Nycteribiidae (ALLEN, 1967). Atualmente, no Brasil são conhecidas 68 espécies de moscas da família Streblidae e 24 de Nycteribiidae (GRACIOLLI et al. 2006), ambas contidas na superfamília Hippoboscoidea. São todos hematófagos obrigatórios e apresentam tamanho médio de 5 mm. Os ectoparasitos da família Nycteribiidae tem um alto grau de especialização e são encontrados principalmente no Velho Mundo (GUIMARÃES e D’ANDRETTA, 1956)..
Com relação à sua morfologia são caracterizados pela ausência de asas, e por consequência do não uso das mesmas, seus músculos associados a voo são atrofiados, conferindo para um pequeno tórax, se comparando com o abdômen e as pernas (PETERSON & WENZEL, 1987).
Na família Streblidae suas variações morfológicas são maiores, suas asas podem ser desenvolvidas, reduzidas ou ausentes, os olhos podem ser reduzidos ou ausentes, seu