FIXAMENTO DO TEXTO “JUVENTUDE E VIOLÊNCIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO”

FIXAMENTO DO TEXTO “JUVENTUDE E VIOLÊNCIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO”

Assunto: juventude e violência.
O antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares conceitua a violência como um “flagelo” para qualquer sociedade, pois este difunde o sofrimento, provoca o medo e promove danos graves na economia. No Brasil esse problema já se tornou tão grave que jovens do sexo masculino são mais eliminadas pela violência do que se participasse de guerras. O autor demonstra que e relevante observar o quanto é grave, também, as violências domesticas e de gênero (contra as mulheres), e crimes relacionados ao racismo, homofobia, entre outros.
Soares coloca o tráfico de armas e de drogas como uma “dinâmica criminal” que mais se difundiu nas grandes cidades brasileiras, se tornando uma forma de crime organizado que atinge em primeira instancia as populações mais carentes. O autor comprova que propostas de ação social e políticas preventivas, apesar de serem importantes não solucionam o problema, pois estas não tiram da sociedade o preconceito e a indiferença que torna o jovem pobre e negro, caminhando pelas ruas de uma metrópole brasileiras, um ser “sociavelmente invisível”.
O preconceito provoca o medo e por sua vez uma violência preventiva, além de marginalizar as pessoas por torná-los, segundo o autor, “um estigma que a anula, a esmaga e a substitui por uma imagem caricata”, que não a representa e nem consegue expressar com verdade seus sofrimentos, por que o preconceito possui o limite de quem o possui. Já a indiferença é uma forma de adaptação (que pode ser consciente ou não), que protege as pessoas de sofrerem por ver a dor do próximo. Nos conceitos de Soares para mudar essa situação seria necessário mudar a educação a fundo de forma que melhorasse as condições sociais e econômicas a fim de minimizar o abandono de crianças e adolescentes. Mas isso não ocorre por que a mídia é quem promove os interesses nacionais e multinacionais, e a política ainda não e forte o