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A disposição de esgotos brutos no solo ou em corpos receptores naturais, como lagos, rios, oceanos, e uma alternativa que foi e ainda é empregada de forma muito intensa.
Dependendo da carga orgânica lançada, os esgotos provocam a total degradação do ambiente (solo, água e ar) ou, em outros casos, o meio demonstra ter condições de receber e de decompor os contaminantes até alcançar um nível que não cause problemas ou alterações acentuadas que prejudiquem o ecossistema local e circunvizinho (CAMPOS, 1999).
Esse fato demonstra que a natureza tem condições de promover o “tratamento” dos esgotos, desde que não ocorra sobrecarga e que haja doas condições ambientais que permitam a evolução, reprodução e crescimento de organismos que decompõem a matéria orgânica.
Em outras palavras, o tratamento biológico de esgoto e um fenômeno que pode ocorrer naturalmente no solo ou na água, desde que predominem condições apropriadas (CAMPOS, 1999).
Uma estação de tratamento de esgoto é, em essência, um sistema que explora esses mesmos organismos que proliferam no solo e na água (CAMPOS, 1999).
Em estações de tratamento procura-se, no entanto, “otimizar” os processos e minimizar custos, para que se consiga a maior eficiência possível, respeitando-se as restrições que se impõem pela proteção do corpo receptor pelas limitações de recursos disponíveis (CAMPOS, 1999).
Em estações de tratamento procura-se, geralmente, reduzir o tempo de detenção hidráulica (tempo médio que o esgoto fica retido no sistema) e aumentar a eficiência das reações bioquímicas, de maneira que se atinja determinado nível de redução de cargas orgânicas, em tempo e espaço muito inferiores em relação ao que se espera que ocorra no ambiente natural.
Assim sendo, mesmo a disposição no solo podem constituir-se em uma excelente forma de tratamento, desde que se respeite a capacidade natural do meio e dos microrganismos decompositores presentes (CAMPOS, 1999).
A evolução da tecnologia de tratamento de