Tcc academia
Danton Braga Dias Scaldaferri* Vagner de Albuquerque Matos*
Orientadora: Profa. Carolina Spínola**
Resumo Este artigo analisa a competitividade do setor de academias de ginástica em Salvador. É parte integrante de trabalho de conclusão de curso com o mesmo tema que relata as principais características do setor e como, em seu interior, acontece a interação entre os fatores competitivos considerados no modelo das “Cinco Forças” de Michael Porter. A intensidade da rivalidade neste mercado é crescente, exigindo das academias um alto grau de diferenciação no seu mix de produtos e serviços para se manterem competitivas.
Introdução
A prática da atividade física está intimamente ligada com a história do homem, desde sua origem. As diversas mudanças econômicas, sociais e culturais pelas quais o ser humano passou no decorrer de milhões de anos afetaram profundamente sua percepção da atividade física, da saúde e do seu próprio corpo. O movimento, ou seja, o ato físico, constituía a base de todas as atividades humanas no período pré-histórico. Naquela época movimentar-se era uma questão de sobrevivência. A dança, a luta e os jogos foram atividades que marcaram as civilizações, desde a antiguidade. Com o processo de sedentarização do homem e o aumento do seu espaço ocioso, as atividades físicas que, até então, eram praticadas apenas por razões utilitárias, guerreiras ou ritualísticas, passaram a possuir uma concepção esportiva. (OLIVEIRA, 1983).
A Grécia Antiga marcou o início autêntico da história da Educação Física. A mente, o espírito e a sabedoria, em aliança com o corpo, influenciavam marcadamente a cultura grega. A preocupação exacerbada com a estética corporal é outro ponto característico dessa cultura, valorizando a busca por corpos esbeltos, como vemos nas academias de ginástica hoje em dia. (OLIVEIRA, 1983; MORAES, 2007). A diminuição dos espaços livres onde pudessem ser praticadas