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Alimentação na Idade MédiaAlimentação na Idade Média
De uma maneira geral, a alimentação medieval era pobre, se comparada com os padrões modernos. A quantidade era superior à qualidade. A arte de cozinhar estava ainda numa fase rudimentar uma vez que as conquistas da cozinha romana tinham-se perdido com a queda do Império.As duas refeições principais do dia eram o jantar e a ceia. Jantava-se, nos fins do século XIV, entre as dez e as onze horas da manhã. Ceava-se pelas seis ou sete horas da tarde.
O jantar era a refeição mais forte do dia. O número de pratos servidos andava, em média, pelos três, sem contar sopas, acompanhamentos ou sobremesas. Para os menos ricos, o número de pratos ao jantar podia descer para dois ou até um. À ceia, baixava para dois a média das iguarias tomadas. A base da alimentação dos ricos era a carne. Ao lado das carnes de matadouro ou carnes gordas - vaca, porco, carneiro, cabrito - consumia-se largamente caça e criação.A criação não variava muito da de hoje: galinhas, patos, gansos, pombos, faisões, pavões, rolas e coelhos. Não existia ainda o peru que só veio para a Europa depois da descoberta da América.
Fabricavam-se também enchidos vários, como chouriços e linguiça.
Alimentação do Povo
Para o povo a carne e o peixe eram um luxo, já que a sua alimentação era feita à base de pão, sopa de legumes e papas de cereais. Comiam também frutas e legumes. Bebiam vinho e cidra (bebida alcoólica feita de maçãs).
É após do ano 1000 que a procura da comida se torna mais complicada, devido à diminuição das áreas destinadas às plantações. A carne era valiosa e escassa e por isso considerada sinônimo de prosperidade e abundância. O pão presente em todas as refeição,era de vários tipos: de cevada, de centeio e até de castanha. A mesa de quem vivia dos produtos da terra previa também a presença de verduras e legumes. Couves, abóboras, cebolas, espinafres eram ótimos quando preparados em sopas e acompanhados com grão-de-bico, favas e