angola
O crescimento económico de Angola, medido pelo seu produto interno bruto (PIB), abrandou durante o ano de 2013 (o PIB real foi de 4,1% em 2013, em comparação com 5,2% em 2012) com resultados mais baixos no desempenho do sector do petróleo que representou mais de
40% do PIB durante esse período. Os preços do petróleo, ainda que mais elevados em comparação com os níveis da crise de 2009-2010, atingiram uma média de USD107,3 por barril, bem abaixo dos 4110,9 por barril em 2012. O PIB não resultante do petróleo tem vindo a acelerar graças ao desenvolvimento no sector da electricidade e à recuperação do sector agrícola, após a longa seca que afectou a produção agrícola. Prevê-se que o crescimento do
PIB acelere em 2014, com a recuperação da produção de petróleo. Pela primeira vez desde a crise de 2009, prevê-se que Angola terá registado um défice orçamental. Uma receita mais baixa do petróleo, em percentagem do PIB, originou um défice orçamental estimado em 1,5% do PIB. O Orçamento de 2014 (adoptado em Dezembro de 2013) é expansionista, com um aumento de despesas de capital previsto em 3 pontos percentuais do PIB, ara cerca de 13% do
PIB. Contempla despesas de USD 55,4 mil milhões (41,9% do PIB) com um objectivo lato de ajudar a diversificar a economia, largamente dependente do petróleo, e promover a criação de emprego. A receita é calculada em USD48,6 mil milhões, correspondente a um défice equivalente a 4,9% do PIB.
O excedente da balança de transacções correntes tem vindo a reduzir, com a quebra nas receitas de exportações de petróleo. Está calculado em 5,5% do PIB em 2013, abaixo dos
9,2% do PIB em 2012. No final do ano 2013, as reservas de moeda estrangeira cifravam-se em
USD33 mil milhões, aproximadamente o mesmo que em 2012. Após atingir um pico em Junho, as reservas líquidas internacionais baixaram em Julho e de novo em Dezembro, seguindo o exemplo da quebra de depósitos do governo, em moeda estrangeira, no Banco