TAYNA
As teorias baseadas em traços específicos do líder são as mais antigas sobre liderança e foram as teorias dominantes até aos anos 40. A 1.ª teoria foi definida por Carlyle, em 1910, e ficou conhecida por Teoria do “grande homem”. Segundo este autor os grandes avanços e progressos da humanidade deveram-se a determinados homens com traços personalísticos muito específicos.
Este tipo de teorias agrupa em 4 os traços que um líder deve possuir: 1. Traços físicos: energia, aparência e peso; 2. Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança; 3. Traços sociais: cooperação, capacidade de relacionamento interpessoal e de gestão; 4. Traços relacionados com a tarefa: capacidade de realização, persistência e iniciativa.
As teorias de liderança baseadas apenas nos traços de personalidade do líder ao identificarem as características universais dos líderes descurando outras variáveis como as características dos subordinados e o contexto em que se exerce a liderança (tipo de tarefas, tipo de objectivos a ser alcançados, situação de estabilidade ou instabilidade), revelaram ser demasiado simplistas e redutoras da complexidade que envolve esta importante variável do comportamento organizacional que é a liderança. O determinismo das teorias de traços de personalidade cuja premissa é “A liderança ou subordinação é inata” foi contestado através da realização de diversos estudos empíricos, levados a cabo por um conjunto de investigadores sociais que fundamentaram as Teorias sobre Estilos de Liderança.
A Teoria Comportamental
A Teoria Comportamental marca a mais profunda influência das ciências do comportamento na administração. Para muitos, representa a aplicação da Psicologia Organizacional à Administração. Surgiu em 1947 nos Estados Unidos, dentro de uma fundamentação amplamente democrática.
Esta teoria se assenta em novas proposições acerca da motivação humana, notadamente as contribuições