Taylor
Abordagens Clássicas – Frederick Winslow Taylor
O quadro socio-histórico do objecto de observação, do qual decorreu a construção específica dos objectos elaborados por Taylor, Fayol e Weber, primava por uma certa homogeneidade. Nos finais do século XIX e princípios do século XX o processo histórico da industrialização e urbanização das várias sociedades atingia um grau de estruturação muito semelhante. A produção gigantesca de bens e serviços tornou-se no pilar da rentabilidade e da eficácia industrial e empresarial. A fábrica que emerge da primeira revolução industrial designa-se como pilar da desestruturação progressiva das relações sociais de produção. Neste processo vão conjugar-se um conjunto de fatores que permitirão a generalização do sistema fabril industrial e empresarial capitalista. Devido á expansão da atividade produtiva, surge o desenvolvimento e o crescimento do comércio circunscrito á distribuição de bens e serviços. Esta evolução do comércio desenvolve o mercado a nível nacional e internacional e a própria capacidade de oferta e procura dos múltiplos inputs e outputs. Interessa referir o grande desenvolvimento dos transportes e as suas respectivas implicações na distribuição de produtos e no incremento competitivo das empresas. O tempo social necessário de transporte dos inputs e outputs foi drasticamente reduzido, como a estrutura dos custos de produção foi optimizada no sentido do aumento das taxas de lucro das empresas. Com o tempo a grande quantidade de empresas ligadas á atividade económica dos sectores industriais, comercial e agrícola, juntaram-se como forma de parcerias entre si com a função de representatividade social e actividades culturais, sociais e politicas, assim como da gestão e planeamento dos transportes e meios de comunicação relacionados com a vida quotidiana das cidades. O aumento da produtividade do trabalho e da acumulação de capital tornar-se-iam possíveis, desde que se generalizasse essa racionalidade