Taylor
Organização do trabalho - Afonso Fleury e Nilton Vargas.
IDEIAS CENTRAIS
- O exame da obra de Taylor é de particular importâcia para entender uma das componentes da matriz ideológica do movimento de “racionalização” industrial das primeiras décadas do século.
- O que se abandonou em parte foram os métodos e técnicas que Taylor utilizava, mas não os seus “pricípios”.
- A administração científica consiste fundamentalmente em certos pricípios gerais ou numa filosofia, aplicável de muitos modos.
- Os próprios fundamentos das obras de Taylor tem de ser entendidos dentro do contexto internacional e, particularmente, americano do início do século.
- Antes de anunciar seus princípios, Taylor analizou a administração tradicional que, ao seu ver, funcionava com os mecanismos de “iniciativa e incentivo”.
- Sobretudo, este incentivo especial deve ser acompanhado por consideração pessoal e amistoso tratamento que somente pode derivar de interesse verdadeiro, posto a serviço do bem-estar dos subordinados.
- O primeiro princípio taylorista propõe, portanto, a interferência e disciplina do conhecimento operário sob o comando da gerência.
- Uma das técnicas que divulgava para alcançar os seus objetivos era a “análise científica” do trabalho.
- Na visão de Taylor existia um modo ótimo de realizar o trabalho que com o estudo de tempos e movimentos seria possível alcançar e padronizar.
- O segundo pricípio tratava da seleção e treinamento e estava intimamente relacionado com o anterior.
- Dentro de sua ótica, restava a Taylor propor á gerência uma de suas principais funções: o planejamento e controle do trabalho.
- O resultado dessa simplificação e parcelamento extremo do trabalho levou-o a perceber que eram reduzidas as necessidades de todo potencial humano para o trabalho.
- Taylor já dizia, em um de seus pricípios, que nâo se deveriam procurar pessoas excepicionais para o trabalho, mas homens comuns apropriados para o tipo de trabalho exigido.