Taylor
Quando ainda era chefe da seção das oficinas de construção de máquinas, teve que lidar com um grave problema: a galeria subterrânea de esgoto, que passavam bem no meio da fábrica entupiu. Os homens encarregados de desentupir as manilhas, a sete metros de profundidade, desistiram e disseram que era impossível resolver o dilema. O fracasso da operação, obrigaria a paralisação da fábrica para o início das escavações para o desentupimento das galerias. O prejuízo financeiro seria enorme.
Foi então quando Taylor tomou uma decisão característica de seu forte temperamento: trocou de roupa, amarrou sapatos em seus joelhos e cotovelos – para proteger-se – e decidiu resolver o problema. Assim, sozinho.
Entrou na galeria, engatinhando por mais de cem metros até chegar à obstrução, desentupiu os canos com as próprias mãos e retornou vitorioso. Imediatamente foi vítima das chacotas de seus colegas, pois saíra coberto de sujeira da galeria, como já era esperado. Mas a zombaria durou pouco, pois o presidente da companhia, vendo que havia economizado muito dinheiro, levou o caso ao Conselho Administrativo. Frederick W. Taylor foi promovido em seguida.
Se restava alguma dúvida em quanto ao espírito de liderança de Taylor, certamente foi levada junto com os detritos do esgoto.
Retornando ao nosso foco, o Princípio da Administração Científica, Taylor sofreu muitas oposições às suas ideias. Principalmente por parte de sindicalistas e gerentes que sentiam-se ameaçados pelo novo modelo de administração que chegava para ficar.
Entre as críticas e acusações feitas a Taylor e a seu novo modelo de gestão estão:
• Modelo inadequado de Taylor da motivação do