TAVARES, Hermes Magalhães. Políticas de desenvolvimento regional nos países do “centro” e no Brasil. In: Cadernos IPPUR/UFRJ. Ano 1, n. 1 (jan./abr. 1986). Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ, 1986-2001.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
TEORIA E ANÁLISE REGIONAL E URBANA I
DOCENTE: JOSÉ JÚLIO LIMA
DISCENTE: LETICIA SAMIRA C. DA SILVA
TURMA: 04010
DATA: 07/04/2014

TEXTO 4: TAVARES, Hermes Magalhães. Políticas de desenvolvimento regional nos países do “centro” e no Brasil. In: Cadernos IPPUR/UFRJ. Ano 1, n. 1 (jan./abr. 1986). Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ, 1986 -. 2001. pp. 229-248.

O texto fala sobre políticas de desenvolvimento regional, comparando as implantadas nos países do “centro” e o caso brasileiro, além de mostrar suas trajetórias e evolução, com análises divididas em dois intervalos de tempo: de 1950 a 1980; e de 1980 a 2000, ano da publicação do texto supracitado.
As políticas de desenvolvimento regional foram implantadas primeiramente nos países do “centro”, para sanar os problemas característicos dessas regiões, e em seguida, se propagaram nos países e regiões subdesenvolvidos, frequentemente alteradas e/ou adaptadas à essas novas realidades.
Lenine, ao estudar a Rússia do final do século XIX, concluiu que o capitalismo se desenvolvia desigualmente: intensamente no “centro” e extensivamente na periferia, sendo a relação indústria-agricultura o melhor exemplo no capitalismo, onde a indústria cresce de forma intensa, uma vez que possui tecnologias superiores, e a agricultura, extensivamente, e assim se repete em todos os outros setores, cada um com o seu ritmo.
Com o desenvolvimento do capitalismo, veio também a crise de 1930, comprovando o pensamento do desenvolvimento desigual desenvolvido por Lenine. A partir disso surgem as primeiras preocupações acerca das políticas regionais, que tiveram suas bases na Inglaterra, nessa mesma década – 1930, sendo o Plano Abercombrie, em 1944, o mais expressivo, e previa, entre outras metas, a descentralização da indústria, a contenção do crescimento de Londres, e o estabelecimento de quatro zonas de crescimento concêntricas com Londres.
Em oposição ao equilíbrio