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Carla Marisa Magalhães *
Uma das teorias que actualmente está mais em voga no que diz respeito à RS, é a chamada Teoria dos Stakeholders . Esta teoria diz-nos que a actividade das empresas não deve levar em consideração apenas os interesses dos seus shareholders (accionistas/ proprietários), mas de todas as partes interessadas ou intervenientes no processo organizacional – os chamados stakeholders . Mas, quem são estas partes interessadas? São muitas e variadas: os funcionários da empresa (de todos os sectores, cargos e hierarquias), os clientes, os fornecedores, os concorrentes, o meio envolvente (sobretudo aquele onde a actividade da organização provoca maior impacto, em termos sociais – pessoas - e ambientais - Natureza), o poder público, os sindicatos, o Terceiro Sector, a Imprensa, a comunidade académica e, é claro, os accionistas e/ou proprietários.
Assim sendo, se é inequívoco que a empresa tem que atender, acima de tudo, aos interesses dos seus shareholders , não podemos ignorar o facto das restantes partes terem uma importância crucial em todo o processo organizacional, dado o impacto que a actividade da organização pode exercer nelas e vice-versa. Logo, é legítimo que os stakeholders reivindiquem às empresas uma conduta adequada ao paradigma da RS mas, do mesmo modo, é legítimo que as empresas reivindiquem aos seus stakeholders o mesmo tipo de actuação. Neste âmbito, é imperioso que cada um de nós se situe na perspectiva de um (ou mais) stakeholder e reflicta de que forma pode contribuir para a disseminação de comportamentos socialmente responsáveis, sendo que dessa disseminação muito depende a consciência e a conduta de cada um.
Mas, como actuar, caso a caso?
- Como funcionários, podemos agir com profissionalismo, responsabilidade e ética, não só defendendo essa conduta, mas praticando-a, servindo assim de exemplo aos restantes colaboradores da