Tal como futebol
Sabemos que cabe à escola – por meio da intervenção do professor – criar condições para que o aluno possa aprender a se deslocar para o lugar de leitor do próprio texto e, assim, identificar o que não está claro, o que falta, o que precisa ser modificado, para que a escrita ganhe qualidade.
Vamos por meio dos registros e reflexões sobre a prática da professora Adriana de Sá Costa, da Escola Municipal Padre Antônio, de Campina Grande (PB), finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro em 2008, conhecer como ela desenvolveu as atividades de revisão e o aprimoramento da crônica ao trabalhar com a Caixa de ferramentas.
Veja as anotações do “Diário de viagem” da professora Adriana:
Diário de viagem
Depois de ler e discutir alguns textos, o grupo teve uma visão geral acerca do gênero, demonstrando motivação para realizar a produção inicial. Achei interessante a observação de alguns alunos, argumentando que teriam de escrever sobre um gênero sem tê-lo estudado de forma mais sistemática. Nas palavras deles: Professora, como é que a gente já vai escrever uma crônica se a senhora começou a falar sobre ela agora?
Expliquei que eu precisava fazer um diagnóstico, identificando o conhecimento de cada um sobre a crônica.
Percebi um grande esforço do grupo na tentativa de melhorar essa produção em relação à anterior. Retomei os passos para a escrita da crônica e lembrei aos alunos que, ao escrever, não deveriam perder de vista o leitor, já que os textos seriam publicados.
Realizei um plano de escrita com os alunos, retomando os elementos do gênero, sobretudo o caráter crítico,