Taking a toll
A Alemanha por ter uma posição geográfica estratégica sofre com um dos fluxos mais intensos de caminhões da Europa, o que estava danificando intensamente as rodovias. Assim surge a decisão de tarifar os caminhões de 12 toneladas ou mais.
Por questões ambientais, pra reduzir custos de manutenção e para não atrapalhar muito o tráfego de carros, foi decidido que o novo sistema deveria realizar sua tarefa sem implementar cabines ao longo das estradas. Nesse período, havia necessidade de capitalizar rápido, e por isso veio a urgência do projeto, que teve seu prazo estimado em apenas um ano.
- O consórcio Toll Collect GmbH, formado por Deutsche Telekom, Daimler Chrysler e Cofiroute, ganhou a licitação e foi o responsável pela execução do empreendimento A Deutsche Telekom AG é a maior companhia de telecomunicações da Alemanha e da União Européia. Daimler Chrysler é uma famosa fabricante de carros e caminhões. Cofiroute é parte de um grande grupo de construção e tem especializações em coleta de pedágios e taxas. Em suma, as 3 empresas, combinadas, são especialistas e ideais para realizar o projeto em questão Esse consórcio decidiu que o sistema seria através de monitoramento por satélite, o GPS, tecnologia inovadora no ano em vigor naquela época, os riscos se tornaram maiores por causa disso.
O primeiro erro foi ter aceitado um prazo muito inapropriado para um empreendimento de tamanha dimensão e que requeria inovações tecnológicas, testes e dinheiro. Cerca de 20mil aparelhos, que já estavam em mãos das empresas, tiveram defeitos como contar quilômetros a mais, desligar subitamente ou calculavam valores incorretos, enfim com essas falhas, era impossível tirar o projeto do papel
Os riscos eram grandes, considerando que se tratava de um programa inovador, com diversas interfaces, que demandava conhecimento, know how, e envolvia importantes stakeholders. Um projeto dessa magnitude, com tanta importância financeira e com essas demandas