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“Na Grécia e no Império Romano, o uso de menores para a satisfação sexual de adultos foi um dos costumes tolerado e até prezado. Na China, castrar meninos para vendê-los a ricos pederastas foi um comércio legítimo durante milênios. No mundo islâmico, a rígida moral que ordena as relações entre homens e mulheres foi não raro compensada pela tolerância para com a pedofilia homossexual.” (CARVALHO, 2002).
É com o surgimento da fotografia que a pornografia começa, de fato, a se caracterizar. Isso porque, a fotografia possibilitou o registro de imagens de crianças em cenas de cunho sexual para a satisfação dos desejos sexuais de indivíduos sem o menor escrúpulo. Até 1968 era raro encontrar crianças em material pornográfico. Somente a partir do século XX é que começou a ser discutida a pornografia como crime. Na Dinamarca todas as formas de pornografia foram legalizadas em 1969, denominada de década da liberalização. (LANDINI, 2007, p. 81)
“A partir de 1977, a maioria dos Estados americanos passou a ter legislação (até então rara) contra a produção e a distribuição de pornografia infantil, reforçada por uma legislação federal. (...) Outros países tornaram a posse ilegal apenas mais recentemente: o Brasil em 1990, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (...)” (LANDINI, 2007, p. 81)
Durante a Guerra Fria surge a Internet, “como forma de se interligar muitos computadores, permitindo o intercâmbio e o compartilhamento entre eles, mas de uma forma que restasse diminuído o risco de inutilização da rede por um bombardeio ou ataque inimigo.” (AMARAL FILHO, 2011, p. 37) Assim é que com a disseminação da Internet o