Tabagismo e o mundo

Introdução

Este trabalho tem o intuito de abordar o tabagismo na sua forma geral tendo como ponto fulcral os seus efeitos psicológicos. De modo a obtermos um trabalho bem estruturado começamos por dar uma definição de tabagismo, seguimos com as estatísticas em relação aos fumadores existentes em Portugal e no Mundo, e finalmente os efeitos psicológicos provocados pelo tabaco. Este tema foi escolhido uma vez que apresenta grandes consequências psicológicas e visto que o seu consumo tem vindo a aumentar cada vez mais. Abordamos os efeitos psicológicos no sentido de alertar todas as pessoas desde fumadores a não fumadores. Neste contexto, recorremos a um caso prático para melhor esclarecer os malefícios provocados pelo tabaco. O factor psicológico é muito importante já que é o principal responsável pela dificuldade do indivíduo deixar de fumar. A psicologia da saúde e a dependência ao tabaco estão fortemente interligados dado que deixar de fumar implica um elevado número de efeitos psicológicos. O tabaco e fumar podem ter vários efeitos psicológicos, mas tal depende da pessoa e da situação. A nicotina actua a nível do sistema nervoso central, interferindo em vários processos neuro-fisiológicos. O principal efeito psicológico do tabaco é a dependência. Durante as primeiras semanas após ter fumado o último cigarro, podem surgir com alguma intensidade sintomas da abstinência de nicotina. Os sintomas de dependência psicológica podem ser, irritabilidade ou raiva , impaciência, ansiedade (acompanhada de sintomas de tremores, sudação, dores de cabeça, e boca seca) taquicardia, inquietação, mau humor, tristeza, estados de humor mais depressivos, estado de preocupação e muita vontade de fumar... Os primeiros 3/ 4 dias são geralmente os mais críticos. Estes sintomas surgem porque foi declarada guerra à nicotina e o seu organismo reage à falta dela, mas vão diminuindo progressivamente de intensidade com o tempo até desaparecerem.