t12 0568 2502 1

8 e 9 de junho de 2012
ISSN 1984-9354

A COMPETITIVIDADE E SEUS EFEITOS
NA GESTÃO DAS EMPRESAS AÉREAS
RICARDO CESAR FREITAS SIQUEIRA
(UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)
LUIS PÉREZ ZOTES
(UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)

Resumo
Este trabalho trata de modelos vigentes de funcionamento da competitividade e da gestão da estratégia empresarial na indústria de transporte aéreo para identificar os obstáculos e as oportunidades de crescimento desse setor para as prróximas décadas no Brasil. Para relatar a pesquisa este artigo foi estruturado a partir do referencial teórico. Após os conceitos, a metodologia detalha os processos da pesquisa e a análise dos dados coletados é apresentada como resultados. A conclusão destaca os principais pontos e recomendações. Palavras-chaves: Indústria de transporte aéreo. Aviação civil.
Competitividade das empresas aéreas brasileiras. Gestão do transporte aéreo. VIII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
8 e 9 de junho de 2012

1. INTRODUÇÃO
Após a Segunda Guerra Mundial ocorreu a proliferação, no Brasil, de pequenas empresas aéreas, tocadas por empreendedores motivados pela dimensão continental do país, o que abriu espaço para o modal aéreo como um meio de integração nacional das grandes distâncias. Na década de 1950, existiam, no Brasil, cerca de 20 empresas aéreas regulares ocupando pedaços do país e operando regionalmente, sendo iniciados no final daquele decênio processos de fusões e aglutinações.
Os anos 60 marcaram a expansão da VARIG e a partir de 1990 desencadeou-se o processo de abertura, no Brasil, do mercado da aviação nas rotas internacionais, então, trazendo empresas estrangeiras para disputarem o mercado com as empresas aéreas brasileiras, bem como marcou o início da redução gradual e progressiva da rígida regulamentação existente na indústria do transporte aéreo.
No entanto, a crise do setor aéreo do Brasil no final do século XX, fortemente agravada no início do século XXI, por conta dos problemas financeiros e