Sítense Usina Belo Monte

Usina Belo Monte
A usina hidrelétrica de Belo Monte é um projeto do planejamento energético brasileiro, a ser implantada no rio Xingu, no estado do Pará, região Norte do Brasil. Por meio deste empreendimento, o governo acrescentará pouco mais de 11 mil megawatts (MW) de capacidade instalada à matriz energética nacional. Com essa produção estimada de energia, Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica do Brasil, atrás apenas da usina Itaipu binacional, administrada pelo Brasil e o Paraguai, com 14 mil MW de potência. O valor total do empreendimento está estimado em R$ 30 bilhões, com cerca de 25 mil funcionários.
Posicionamento do Governo
Segundo Manuel Freitas, engenheiro responsável pelo projeto, o atual projeto de Belo Monte é muito diferente do projeto original Kararaô apresentado em 1989 (ver imagem ao lado). “O plano de hoje aumenta significativamente a eficiência e a proteção social e ambiental, por meio de medidas que incluem uma redução da área alagada do reservatório de 1.225 km2 para 516 km2. A relação área-capacidade do projeto de Belo Monte é de 0,05 km2/MW, inferior à de outras usinas no Brasil, tais como Serra da Mesa (1,40), Tucuruí (0,29) e Itaipu (0,10). A média nacional é de 0,49 km2/MW instalado”.
Parecer sobre a viabilidade do projeto
O rio Xingu não apresenta um regime perene, o que significa que a vazão da água não é constante, ou seja, a usina irá gerar apenas 40% de sua capacidade total, um aproveitamento 30% menor que a média de outras hidrelétricas brasileiras que operam mais de 3 mil MW. A redução de sua capacidade ocorrerá no período de seca, que dura de 4 a 6 meses, quando a vazão da usina será de 700 m3por segundo. Já nos períodos de cheia, o volume estimado está entre 4 e 8 mil m3 por segundo. A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) afirma que, quando operando em plena capacidade, a usina irá atender à demanda de uma cidade com 26 milhões de habitantes, o que equivale a região metropolitana de São Paulo.
Oposição à