Síria antiga
Por volta de 1000 a.C. era dividida em vários Estados: Gesur, Zobá, Arã, Damasco. Mas quando o rei de Zobá perdeu uma batalha em 990 a.C. para Davi, os sírios uniram-se sob a liderança de Damasco para formarem uma grande nação.
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A Síria possui uma história muito antiga, desde os arameus e assírios, marcada fortemente pela influência e rivalidade de Mesopotâmia e Egito. Depois de ser ocupada pelos persas, a Síria foi conquistada por Alexandre III da Macedónia. Na época helenística passou a ser centro do reino dos selêucidas e se converteu em uma província romana no século I a.C
Com a ascensão do islamismo, a Síria foi um dos focos mais importantes da civilização árabe, sobre tudo na época do califado omíada (660-750), centrado em Damasco, e da dinastia hamdanita (944-1003), centrado em Alepo. A Igreja de São João Batista virou a Mesquita Omiada de Damasco.
Foi tomada pelos Árabes no século VII, pelo Califa Omar, que libertou a Síria do julgo bizantino. Damasco já tinha perdido sua importância política, sendo agora um centro regional. Em 1175, Salah Al Din unifica o Egito, Síria e Iraque, e estabelece capital novamente em Damasco.
Finalmente, em 1516, Síria passou a formar parte do Império Otomano.
Depois da queda do Império Otomano durante a primeira guerra mundial, a Síria foi administrada pela França até a independência em 1946.
Na guerra dos seis dias em 1967, a Síria perdeu os montes Golan para Israel. Desde 1976 até 2005, tropas sírias ficaram estacionadas no Líbano. Nos anos recentes, Síria e Israel tiveram conversações de paz ocasionais a respeito do retorno das colinas de Golan.
Cultura
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Mosaico romano de Antióquia (detalhe), Museu do Louvre.
Artes populares
Síria conserva atividades artesanais tradicionais, como o trabalho em metal, e trabalhos em seda. Ainda se pode encontrar em Damasco, Hama e Aleppo tecedores de seda trabalhando em seus teares de madeira, como faziam seus ancestrais tempos atrás.