Síntese
Pela leitura dos dois textos pude perceber alguns aspectos muito parecidos em ambos. Começando pelo primeiro texto: “Cooperação internacional para o planejamento da educação brasileira: aspectos teóricos e históricos”, que pelo meu entendimento mostra como foi importante à criação de vários organismos internacionais, como o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Bird), o fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização das Nações Unidas (ONU), a Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), entre outros, para auxiliar alguns países a retomarem o desenvolvimento do padrão de acumulação capitalista. Porém, o foco na educação só vai aparecer depois de 1950 onde naquela década tiveram eventos importantes como, a Conferência Regional de Lima, e o Seminário Internacional de Planejamento Integral da Educação.
No Brasil os primeiros documentos que remetem a educação são: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o Plano de Educação de 1962 e a Reforma Administrativa. Entretanto, a publicação da primeira LDB, em 1961, só ocorreu depois de debates entre os setores populares e a burguesia tradicional, que levou 13 anos.
Já os programas educacionais implementados na década de 1990, têm colocado a gestão das políticas educacionais como eixo fundamental das reformas, para proporcionar uma educação de qualidade para todos. E partem do princípio que a educação nos países em desenvolvimento passa por crises, por conta da má administração dos recursos. Assim, a reforma do Estado nas funções político-administrativo, tem o enfoque “técnico-pedagógico” que visa elevar a produtividade do sistema educacional, abrindo a participação efetiva da comunidade escolar nas decisões a serem tomadas. Essa participação também é comentada no texto dois,