Síntese e análise do filme giordano bruno
“Giordano Bruno” é um filme que mostra a vida do filósofo Giordano Bruno, nascido em Nola durante o começo do Renascimento (Idade Moderna). Nessa época, para impedir que os intelectuais propagassem ideias contrárias às doutrinas católicas, a Igreja Católica tinha o Tribunal da Inquisição, que julgava os que espalhassem essas ideias e o Index, que tinha a lista de livros proibidos e podiam ser apreendidos e queimados. Pelo que se pode perceber, é essa fase da vida do Giordano Bruno que aparece em maior destaque no filme.
No começo do filme, Giordano Bruno é um recém-chegado à Veneza (onde ele já esteve antes) e mora na casa de Mocenigo, um nobre, que queria que Bruno lhe ensinasse magia para aumentar seu poder e prejudicar seus inimigos. Bruno é retratado no filme como um grande pensador, boêmio e mulherengo. Em uma discussão com Mocenigo, Bruno se recusa a dar seus ensinamentos. Mocenigo, então, denuncia Bruno à Inquisição.
Nessa parte, pude perceber que a Inquisição pode tornar-se um instrumento de desavenças ou de vinganças: uma pessoa A odeia a pessoa B; se a pessoa A souber algo de B que possa ser contra os dogmas católicos, ela denuncia a pessoa B à Inquisição.
O Mocenigo respondeu que estava com Giordano em sua casa para que ele ensinasse o uso da memória. Durante a prisão de Giordano e ao longo do filme, descobre-se que ele já foi um monge, mas por causa de suas ideias avançadas, pois estava sendo perseguido. Viajou por muitos países, como a França e a Inglaterra e a Suíça.
Giordano Bruno ficou um tempo preso em Veneza e até mesmo “reconhece seus erros” perante alguns monges. Depois de ser transferido para Roma, a pedido do papa, nunca mais abjurou. Ele recebeu algumas acusações como: defender que o sol é o centro do universo e que o universo é infinito; defender o uso da magia; acusar a Igreja de tornar os fiéis “tolos”, etc.
Pode-se ver que pensadores como Giordano Bruno era um tipo que a Igreja queria