Síntese sobre a teoria burocrática
A teoria de Weber é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade, ou seja, os meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente formal e impessoal, a fim de alcançarem os objetivos pretendidos. Assim, em tal teoria há grande ênfase na eficiência.
Sua origem foi em função de quatro aspectos:
A fragilidade e parcialidade da teoria clássica e da teoria das relações humanas;
A necessidade de um modelo de organização racional;
Ao crescente tamanho e complexidade das empresas;
E, ao ressurgimento da sociologia da burocracia, que propunha um modelo integrado de organização.
Para Weber, a burocracia, como conhecida hoje, teve suas origens vindas das alterações religiosas ocorridas após o Renascimento. Ele verificou que o sistema produtivo moderno, racional e capitalista, teve como embrião o conjunto de normas morais da chamada “ética protestante”, a qual pregava o culto ao trabalho duro, poupança e aplicação de excedentes de produção.
As relações burocráticas são tipicamente autoritárias. Os subordinados aceitam as ordens de seus superiores por admitirem a ideia de que tais ordens estão amparadas por normas e preceitos legais. Logo, a obediência não deriva de nenhuma pessoa em si, mas sim de um conjunto de normas e regulamentos estabelecidos e aceitos como legítimos por todos.
No senso comum, quando se fala em burocracia, geralmente associa-se a ideia de grande acumulo de papeis e de procedimentos vistos quase sempre como desnecessários. O que, na verdade, é a disfunção da burocracia, um defeito no sistema, mas não o sistema em si. Para