Síntese: III Congresso Brasileiro de Assistência Social
Em São Paulo, no mês de setembro de 1979, realizou-se o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, o qual traz uma referencia imprescindível no desenvolvimento da profissão. Este congresso tem um significado inigualável e absoluto de ser “um marco do processo de politização e mobilização de profissionais e estudantes de Serviço Social e nas entidades sindicais em todo país” (Yazbek et al, 2008, p. 28).
O artigo visa principalmente às novas gerações de profissionais e estudantes, contribuindo na contextualização histórica do “congresso da virada”, para favorecer sua compreensão também como lição. O cenário sociopolítico apresenta um crescimento que teve papel principal nos movimentos sociais, viabilizando os sindicatos e as questões de interesse dos trabalhadores, pelo fato da crise econômica do governo vigente.
No âmbito profissional, o congresso da virada, apresentam aspectos, que serão pontuados como importantes a consolidação do projeto profissional do Serviço Social e da ruptura com o conservadorismo: “Aprofundamento teórico metodológico da profissão e a ampliação da produção acadêmica”.
O congresso de 1979, “marco na profissão que exemplifica o fim com traços tradicionais, que permeavam a pratica dos Assistentes Sociais”. Faz se necessário ressaltar que esta organização se deu de forma parcial entre os profissionais.
Diante das contradições vividas pelos assistentes sociais frente a conjuntura social, viu se a necessidade de romper com praticas positivas e construir novas formas de atuação pautadas teóricas e metodológicas em embasamento crítico. Assumindo posição ao lado dos movimentos sociais da época.
Atualmente, quase 33 anos após o congresso da “virada”, as contradições e desafios, mesmo de forma diferente posta a categoria (S. Social – Assistente Social) permanecem. Atualmente o foco é a crise capitalista, com a busca incessante de lucros, o que leva uma exploração destrutiva e