Síntese do texto “Fundamentos Fenomenológio-Existenciais para a Clínica Psicológica”

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Síntese do texto “Fundamentos Fenomenológio-Existenciais para a Clínica Psicológica” A autora inicia o texto com a questão de porque buscar na filosofia da existência e na fenomenologia os fundamentos para uma prática clínica. Para responder à questão proposta, recorre-se aos filósofos da existência: Kierkegaard, Heidegger e Sartre.

Os três filósofos posicionam-se frente ao desenrolar de seus pensamentos sobre a existência humana em uma posição bem distanciada da perspectiva científica, acreditam que nesta forma de abordar o existir, a existência mesma escapole às elaborações seja da filosofia idealista, seja da ciência. Kierkegaard refere-se ao abandono da realidade abstrata rumo a busca da realidade concreta; Heidegger propõe-se a não mais pensar o ser, mas o seu sentido; Sartre contesta as “verdades eternas” da tradição filosófica e propõe-se a um exame detalhado da realidade humana tal como ela se manifesta.

Estes três pensadores da existência humana consideram como temas: a existência, a decisão, a angústia, a liberdade e a finitude, entre outros. Inicialmente será tratada a questão do eu – existência.

Kierkegaard refere-se ao eu como desespero. Afirma que libertar-se consiste em reconhecer as suas ilusões e estar certo de sua finitude e vulnerabilidade.

Heidegger refere-se ao dasein, ser-aí, abertura, ausência dinâmica. Discute sua constituição na duplicidade ser e ente, em que a não liberdade consiste em que o dasein se tome como ente, esquecendo-se da sua condição de ser, e reconhecer tal condição implicam em liberdade de tomar pra si outras possibilidades.

Sartre refere-se à consciência constituindo-se na duplicidade de em-si e para-si. Diz que o homem está condenado a ser livre e, portanto torna-se responsável pelo seu destino.

Mudamos agora para a questão da angústia e do desespero. Kierkegaard afirma que o desespero estava para a psicologia, assim como as doenças do corpo estavam para os médicos. Heidegger afirma que o

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