Síntese de um fragmento do texto: feitores do corpo, missionários da mente de rafael bivar marquese.
Jean-Baptiste Labat, em um dos capítulos do seu livro, trouxe todas as informações condizentes com a feitura do açúcar em um fabrico de cana com 120 negros, assim como, a organização dos escravos, as despesas com alimentação, vestuário e manutenção em geral.
De acordo com Labat, havia uma distribuição de escravos que, era inadequada para um total aproveitamento do seu trabalho, com isso, o mesmo criou uma proposta de plantio regular dos canaviais, para que, desta maneira fosse mais fácil manter todos trabalhando ordenadamente, sendo que seus feitores conseguiriam como mais facilidade vigia-los.
A ideia de Labat seria fazer os canaviais em quadrados de aproximadamente 200 metros de comprimento por 5,5 de largura, assim, a vigilância para o trabalho e a manutenção dele seria mais eficaz e, portanto, muito mais produtiva, mesmo que necessitasse de mais afinco dos senhores e feitores em um primeiro momento:
“O plantio alinhado, apesar de consumir mais tempo do que quando se faz as linhas e as covas aleatoriamente e sem regra, tinha a vantagem de melhorar a mondadura do canavial, pois, ao labutarem entre as linhas, os escravos arrancariam com menor esforço as ervas e capins e seriam mais facilmente vigiados.”
Em próprio trecho do livro de Labat, ele nos encaminha para essa analise:
“O senhor ou feitor devem, de uma extremidade à outra de uma plantação de cana, observar o que se deve fazer, como os negros trabalham e