Síntese análise qualitativa - wisc iii
Analisar escores ponderados do examinando, quanto a diferenças específicas (ao nível de 0,05) e freqüências de 15% é raro, observadas na amostra de padronização.
1) Ver discrepâncias entre habilidades verbal/não verbal (tabelas B1 – pg. 249 e B2 – pg. 250)
a) QIV/QIE
b) CV/OP
2) Analisar unicidade dos construtos
a) Verbal (CV-RD)
b) Execução (OP-VP)
3) Comparar escore ponderado de cada subteste com média obtida na escala em que o subteste está incluído e/ou com média geral em todos subtestes, identificando os subtestes que deviam ou não da média (tabela B3 – pg. 251).
Subtestes que não desviam da média não são interpretados, servem apenas para embasar hipóteses clínicas; os que se apresentam acima da média indicam forças, potencialidades e os que estão abaixo da média, fraquezas defasagens.
4) Analisar discrepância entre subtestes (tabelas B4 – pg. 252 e B5 - 253)
5) Analisar discrepância no subteste dígitos OD/O (tabelas B6 - 254 e B7 - 255)
6) Analisar discrepância no subteste dígitos (tabelas B6 e B7)
Observações:
- Inicia-se do geral ao específico (escalas V/E = índices Fatoriais = Subtestes)
- Dispersões dentro da própria escala prejudicam unicidade do construto, dando informações grosseiras das habilidades.
- discrepância alta entre QIV/QIE prejudicam interpretação do QIT, melhor média da capacidade intelectual geral.
- No caso de discrepância alta entre QIV/ QIE interpretar as áreas verbal / não –verbal com base nos índices fatoriais CV e OP, dimensões mais puras das habilidades.
- Diferenças altas, que não forem raras são reais e devem ser interpretadas propondo-se plano terapêutico.
- Freqüências comuns na população, indicam habilidades pobremente desenvolvidas.
- Diferenças que ocorrem em apenas 15% da população são significativas.
- Para interpretar escalas, pelo menos 3 subtestes devem ter escores diferentes de zero.
- Escore no subteste maior que a média