SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTAÇÃO
* As síndromes hipertensivas são as complicações mais frequentes na gestação
Conhecer as Síndromes hipertensivas na gestação é fundamental para as gestantes, e para as mulheres que pretendem um dia ser mãe e para nós profissionais da saúde, tendo o conhecimento podemos informar a população sobre essa complicação.
* A gestação é um processo natural que envolve mudanças fisiológicas complexas. Múltiplos desafios podem evoluir durante esse período, como as síndromes hipertensivas que se dividem em três.
Síndromes Hipertensivas na gestação
As síndromes hipertensivas são complicações mais frequentes na gestação e constituem, no Brasil, a 1ª causa de morte materna, principalmente quando se instalam nas suas formas graves, como a eclampsia e a síndrome HELLP.
A doença hipertensiva representa entidade clínica que determina grande potencial de morte perinatal, acarretando, ainda, grande número de recém-nascidos com sequelas e danos advindos da hipóxia perinatal.
Atualmente, considera-se hipertensão, na gravidez, medidas de pressão arterial iguais ou superiores a 140x90mmHg. Proteinúria é definida quando a excreção de proteína é superior a 300mg em urina de 24 horas; a proteínúria representa, em gestante hipertensa, fator associado a aumento da mortalidade perinatal.
As síndromes hipertensivas apresentam 2 etiologias completamente diferentes. Umas delas é a hipertensão induzida pela gestação, pré-eclâmpsia, que reverte após o parto. A outra entidade é a hipertensão arterial crônica preexistente à gestação. Eventualmente, a pré-eclâmpsia pode instalar-se em uma gestante hipertensa crônica, quadro denominado toxemia superposta.
Formas Clínicas
Pré-eclâmpsia/eclâmpsia
Pré-eclâmpsia (ou Doença Hipertensiva Específica da Gestação – DHEG) o desenvolvimento de hipertensão e edema, associados ou não a proteinúria, que ocorre após a 20ª semana de gravidez ou, anteriormente a esse período, na doença trofoblástica