Síndrome psicopatológicas
Definições básicas
Na língua portuguesa a palavra consciência tem pelo menos três acepções diferentes:
1- A definição neuropsicológica emprega o termo consciência no sentido de estado vigil, que de certa forma iguala a consciência ao grau de clareza do sensório. Consciência aqui é fundamentalmente o estado de estar desperto, acordado, vigil, lúcido.
2- A definição psicológica, que a conceitua como a soma total das experiências conscientes de um indivíduo em um determinado momento. É a dimensão subjetiva da atividade psíquica do sujeito que se volta para a realidade. Na realação do eu com o meio ambiente, a consciência é a capacidade de o indivíduo entrar em contato com a realidade, perceber e conhecer os seus objetos.
3- A definição ético-filosófica, o termo consciência refere-se aqui à capacidade de tomar ciência dos deveres éticos e assumir as responsabilidades, os direitos e deveres concernentes a essa ética.
Campo da consciência
Segundo a psicopatologia clássica, é a margem da consciência que surgem os chamados automatismos mentais e o estados ditos subliminares.
O inconsciente
O conceito de inconsciente eficaz, dinâmico e determinante da vida psíquica é um dos pilares mais importantes da psicanálise e da psiquiatria dita dinâmica.
Alterações quantitativas da consciência: Rebaixamento do nível de consciência
Em diversos quadros neurológicos e psicopatológicos, o nível de consciência diminui de forma progressiva, desde o estado normal, vigil, desperto, até o estado de coma profundo, no qual não há qualquer resquício de atividade consciente.
1- Obnubilação da consciência: É o rebaixamento d consciência em grau leve e moderado.
2- Sopor: É um estado de marcante turvação da consciência na qual o paciente pode ser apenas despertado por estímulo enérgico, sobretudo de natureza dolorosa.
3- Coma: É o grau mais profundo do rebaixamento do nível de consciência. No estado de coma não é possível qualquer atividade